Comparación de los valores de glucosa en caninos obtenidos con glucómetros portátiles y la prueba estándar de laboratorio / Comparação dos valores de glicose em caninos obtidos com glicômetros portáteis e o teste laboratorial padrão / Comparison of glucose values in dogs obtained with portable glucometers and the standard laboratory test

La medición de glucosa en caninos es un procedimiento habitual en la clínica diaria, actualmente este valor se puede obtener mediante dispositivos portátiles y pruebas laboratoriales. Se realizó esta investigación con el fin de aportar mayor conocimiento sobre la importancia de la medición de glucosa, ya que en los últimos años ha perdido valor entre las pruebas hematológicas a considerar debido a que solo se relaciona con determinadas patologías como la diabetes u otras enfermedades metabólicas. El presente trabajo tiene como objetivo comparar los valores de glucosa en caninos obtenidos mediante un glucómetro portátil de uso humano (Accu-chek® Active, Roche Diagnostic, Mannheim, Alemania); veterinario (aLcose® Vet Glu, jjPlus Corporation, New Taipei, Taiwán) y la prueba estándar de laboratorio, esto nos indicará la fiabilidad de los resultados obtenidos mediante estos métodos. Se realizó la toma de muestras de sangre de 50 caninos clínicamente sanos, de los cuales se obtuvo el resultado de glucemia mediante estos tres métodos. Los resultados de nuestra investigación evidenciaron que las tres formas de evaluación de la glucosa sanguínea en perros brindaban resultados estadísticamente diferentes (p < 0.05). Se obtuvo valores de glucosa diferentes entre los tres métodos de medición, teniendo como promedios finales 84.14 mg/dL, 101.12 mg/dL y 91.12 mg/dL correspondientes al glucómetro portátil de uso humano, veterinario y a la prueba estándar de laboratorio respectivamente. En conclusión, los glucómetros portátiles de uso humano subestiman los valores reales de glucosa, mientras que los de uso veterinario lo sobreestiman, comparados con la prueba estándar de laboratorio.

A medição de glicose nos cães é um procedimento habitual realizado no atendimento clínico. Atualmente este valor pode ser obtido por meio de dispositivos portáteis e testes laboratoriais. Esta pesquisa foi realizada com a finalidade de destacar a importância da medição de glicose, visto que nos últimos anos esta avaliação não tem sido muito valorada entre os testes hematológicos, sendo considerada relevante apenas em relação a patologias como a diabetes e outras doenças metabólicas. O presente estudo teve como objetivo comparar os valores de glicose em cães obtidos com glicômetro portátil de uso humano; veterinário e o teste padrão de laboratório. Esta comparação poderá indicar a confiabilidade dos resultados obtidos mediante os métodos avaliados. Foi realizada a amostragem do sangue de 50 caninos clinicamente sadios os quais foram submetidos a avaliação de glicose mediante os três métodos. Os resultados de nossa investigação evidenciaram que as três formas de avaliação da glicose sanguínea têm resultados estatisticamente diferentes (p < 0,05). Os valores de glicose tiveram medias finais de 84,14 mg/dL, 101,12 mg/dL e 91,12 mg/dL para o glicômetro portátil de uso humano (Accu-chek® Active, Roche Diagnostic, Mannheim, Alemanha), veterinário (aLcose® Vet Glu, jjPlus Corporation, Nova Taipei, Taiwan) e o teste padrão de laboratório, respectivamente. Ao concluir, os glicômetros portáteis de uso humano subestimam os valores reais de glicose e os de uso veterinário os superestimam quando comparados com o teste padrão de laboratório.

The measurement of glucose in canines is a common procedure in daily clinical practice. Currently this value can be obtained by use of portable devices and laboratory tests. This research was carried out in order to provide more knowledge about the importance of glucose measurement, since in recent years it has lost value among the hematological tests to be considered because it is only related to certain pathologies such as diabetes or other metabolic diseases. The present study aimed to compare the glucose values in dogs obtained with a portable glucometer for human use, veterinarian use, and the standard laboratory test. This comparison may indicate the reliability of the results obtained through the evaluated methods. A blood sampling of 50 clinically healthy canines was taken and submitted to glucose evaluation using the three methods. Our investigation showed that the three ways of assessing blood glucose have statistically different results (p < 0.05). Glucose values had final averages of 84.14 mg/dL, 101.12 mg/dL, and 91.12 mg/dL for the portable glucometer for human use (Accu-chek® Active, Roche Diagnostic, Mannheim, Germany), veterinary (aLcose® Vet Glu, jjPlus Corporation, New Taipei, Taiwan) and the standard laboratory test, respectively. In conclusion, portable glucometers for human use underestimate the glucose values, and those for veterinary use overestimate them compared to the standard laboratory test.

Correlação entre cálcio e insulina durante o teste de tolerância à glicose em ovelhas gestantes e não gestantes / Calcium and insulin correlation during the glucose tolerance test in pregnant non-pregnant ewes

Compararam-se as concentrações de cálcio, glicose e insulina em ovelhas gestantes e não gestantes submetidas ao teste de tolerância à glicose (TTG). Oito ovelhas gestantes (GG) e oito não gestantes (NG) foram submetidas ao TTG por meio da administração endovenosa de uma solução de glicose, na dose de 500mg/kg de peso vivo. Amostras de sangue foram coletadas nos tempos de -15, zero, 15, 30, 45, 60, 90, 120, 150 e 180 minutos, sendo zero min o momento da infusão, para avaliação da concentração sanguínea de glicose, cálcio e insulina. Foi avaliada a taxa de metabolização de glicose e insulina, por meio do cálculo da área sob a curva (ASC). As concentrações de glicose, cálcio, insulina e a ASC da insulina não diferiram entre os grupos (P>0,05), entretanto as três últimas ASCs da glicose foram mais elevados nas gestantes (P<0,05), que correspondem ao período entre 90 e 180min. O teste de correlação de Pearson revelou correlação negativa entre concentração de cálcio e insulina nas gestantes (P<0,05). Estes resultados indicam menor taxa de metabolização de glicose em ovelhas gestantes e uma possível relação de cálcio e insulina no terço final de gestação.

The aim of this study was to investigate glucose, insulin and calcium metabolism during the Glucose Tolerance Test (GTT) in pregnant or nonpregnant ewes. Eight pregnant (PG) and nonpregnant (NPG) ewes per group received a glucose endovenosus bolus containning 500mg/kg in one minute. Blood samples were collected on -15, 0, 15, 30, 45, 60, 90, 120, 150 and 180 minutes interval (0 min - injection). These samples were used to evaluate glucose, calcium, insulin concentration, as well as insulin and glucose metabolization rate, which were determined by calculating the Area Under the Curve (AUC). The calcium, glucose and insulin concentrations were not different between groups. However, the three last glucose ASCs were higher in the pregnant group and in this group calcium and insulin blood concentrations were negatively correlated .These results showed lower glucose tolerance in pregnant ewes and suggest a link between insulin and calcium in the late pregnancy.

The glucose tolerance of the West African dwarf goats.

Glucose tolerance tests conducted on 4 adult goats and 3 kids, injecting glucose intravenously (0.5 g/kg body weight), showed that the former required 180 min and the latter 45 min after injection, to restore blood glucose to normal. For the adult goats, the turnover rate (K) was 0.38 +/- 0.03/hr, turnover time (TT) 2.64 +/- 0.18 hr and half-time (T 1/2) 110.24 +/- 7.73 min for glucose clearance while for the kids, these were 1.59 +/- 0.12/hr, 0.64 +/- 0.04 hr and 26.05 +/- 4.36 min respectively. The higher glucose clearance in the kids than in the adults may be attributed to a more efficient insulin response and to greater glucose utilization than in the former. The dwarf goats appear to differ substantially from the cows in their homeostatic responses to induced hyperglycemia.